Sempre nos atualizamos sobre as tendências do mundo corporativo. E um RH estratégico já não é mais tendência; mas sim uma necessidade premente, afinal, vivemos em um ambiente de negócios desafiador. Tecnologias novas e disruptivas surgem em um ritmo incrivelmente rápido. Gerações de força de trabalho têm expectativas muito diferentes. Os ciclos de desenvolvimento dos líderes foram reduzidos para atender às necessidades de negócios, que parecem mudar quase a cada três meses! E as Mídias Sociais, a "Internet das Coisas" e a Inteligência Artificial estão remodelando a maneira como interagimos uns com os outros e com o mundo conectado. E os profissionais de RH estão no meio de todas essas mudanças, com um importante papel como curadores da cultura de uma organização e buscando respostas para perguntas desafiadoras, como a forma de inovar e usar essas tecnologias sem perder o toque humano. Vejam só:
1. Como podemos dar mais autonomia aos líderes sem criar o caos? – como sabemos, líderes que não são desenvolvidos, levam para sua gestão seus gaps e, muitas vezes, até mesmo se experientes o são, isto não garante que serão efetivos no gerenciamento de equipes de sucesso. O autoconhecimento deve ser contínuo para que se possa identificar os pontos de desenvolvimento, bem como as alavancas de crescimento potencial. Somente assim, competências realmente essenciais à função que se exerce podem ser estimuladas para que sejam externalizadas com precisão. Um bando de competências sem real efetividade para um líder tomam seu tempo e cansam, uma vez que não levam o gestor a atingir seus objetivos de modo eficaz.
2. Ainda: como mitigamos os riscos de o talento deixar a empresa? – a fala nunca foi tão atual. Talentos compõem o capital intelectual de uma organização e com uma expertise, incontáveis vezes, mesmo que registrada, difícil de ser tangibilizada com sucesso. Retê-los faz parte do núcleo de atenção das empresas e os textos anteriores (Social Enterprises) anunciam alguns caminhos subjetivos inclusive, pois falar sobre cidadania corporativa é dizer que as pessoas estão preocupadas com os valores que devem ser o core das organizações tangibilizados. Um grande desafio.
3. Por fim, como a função de RH pode ser mais relevante? – como desonerar o RH de atuações mais burocráticas e deixá-lo livre para papeis mais estratégicos é o que muitas empresas têm buscado com o auxílio da Inteligência Artificial e das áreas de TI. Mas isto não basta: o RH deve transitar do CEO ao chão de fábrica, ouvindo demandas e fazendo pontes estratégicas com os líderes. Somente assim, é um início, seu real empoderamento começa a ser desenhado. O papel do RH nesse ambiente dinâmico está mudando rapidamente. Fato. E essas tecnologias emergentes são aliadas nesse processo. Veremos as tendências que se aproximam no próximo blog.
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