Começo com o professor Hermógenes – que vale a leitura de cada um de seus livros. Ele nos ensina no yoga: “entrego, confio, aceito e agradeço.” Assim, os convido a esta prática no seu Natal para que também o ano novo venha repleto de energias verdadeiramente boas:
Entrego em uma atitude sincera minhas preocupações desnecessária e temores infundados bem como toda esta ansiedade que me consome a calma e corrompe minhas boas intenções e minhas relações com o mundo. Entrego desamor, falta de tolerância, os ouvidos surdos, a alma pesada e o coração opresso. Me entrego para que a paz e o bem me invadam de modo pleno revigorando minhas energias. Confio que a vida me apresenta as lições que eu preciso e devo viver para que eu cresça como pessoa e espírito. Confio em meus melhores sentimentos e nas minhas percepções despreconceituadas e transparentes. Confio que pessoas podem ser melhores e em mim mesma para que eu possa transcender as pequenezas do mundo. Aceito os presentes de cada dia: acordar com vida nos pulmões, na mente e nas pernas; respirar a esperança do verbo esperançar de Cortella que pode desbravar desafios e construir novos horizontes; refletir sobre os acontecimentos bem como decidir o que eu aproveitarei das experiências que a vida me oferta. Agradeço em gratidão sincera por eu ser quem sou porque esta é minha possibilidade de existir no mundo e evoluir incessantemente; agradeço às pessoas que comigo convivem as que conheço e as que desconheço, contudo, são impactadas pela minha presença no mundo; agradeço pelas oportunidades de evolução que constantemente se abrem para mim diante de meus olhos ora conscientes ora inconscientes.
Que estes tempos que se aproximam façam renascer em nós a crença de que podemos mudar destinos, o nosso, bem como o do próximo pela força de nosso amor em qualquer ambiente em que estejamos, pois viver, conviver, trabalhar, cooperar, colaborar, criar, pensar, contribuir, entre tantas outras ações, somente são emblemáticas se o amor e suas várias nuances se completarem. Sua ausência, nos adoece; sua presença, nos amplia. A todos, namastê!
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