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Braving the Wilderness

A busca pela verdadeira pertença e a coragem de ficar sozinho por Brené Brow

Ouvimos com certa constância no ambiente organizacional que devemos construir alianças, valorizar o time em que estamos, aprender a trabalhar em equipe, construir relações sólidas, ter um vasto networking entre outras ações que privilegiam o coletivo. E, após a leitura deste livro, fica uma reflexão (vou pinçar uma para deixar a curiosidade por estas páginas tão interessantes.): podemos ser integrativos com certeza, porém melhor seremos se aprendermos a conviver conosco descobrindo nossos pontos cegos para que estes, no meio da jornada, não sejam o motivo de fazer com que o time, a equipe, a relação se tornem uma história desintegrada. Contudo, só o conseguimos se nos predispusermos a um mergulho em nós de uma forma sóbria não romanceada, lúcida e clara. E há muitos indicadores pelo caminho: da conversa informal com um amigo em que ouvimos uma crítica determinado comportamento, uma devolutiva de feedback, em um diálogo transparente com nossos liderados, em uma avalição 360º. Mas devemos querer ouvir e ter a honesta coragem de nos reconhecer vulneráveis sem sermos fracos.

Todos temos flancos abertos e olhar para estes é uma grande oportunidade de evolução nas mais diversas áreas que compõem a nossa vida. E tanto só é aprofundado mesmo, o sentido só acontece no íntimo de nós mesmo quando um clarão se faz sobre o que era questionamento. Depois de a Monja Cohen ter aberto o Fórum HSM, em 2017, com a fala de mais humildade na liderança, temos que refletir onde ficamos mais prepotentes, em que ponto do caminho a escolha foi tão absoluta. E tanto se dá quando a reflexão é feita com atenção.

Em uma formação de Coaching, tive a grata companhia de um líder, João Geraldo, que compartilhou o fato de sofrer com as críticas negativas em meio a tanto sucesso. Após um breve diálogo em que listar os momentos de sucesso e os de crítica era a tarefa, chegamos à seguinte conclusão: a lista pode ser feita a muitas mãos, mas desvencilhar-se do perfeccionista perseguir é uma jornada que se deve empreender sozinho sendo forte.

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