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“Social Enterprise”: Um Novo Desenho Organizacional (Parte 03)

Atualizado: 26 de nov. de 2018


Olás! Terminamos o último blog com um convite à leitura que segue. Vamos dar continuidade às nossas reflexões e perceber o quanto já temos caminhado no sentido desta evolução e o quanto ainda temos a contribuir para que ela se dê de forma efetiva nas empresas em que atuamos. Assim, lemos:

1. O poder do indivíduo está crescendo, com a geração milênio em primeiro plano:

  • Os millennials abrangem a maioria da força de trabalho em muitos países, e seu poder está crescendo com o tempo. A geração do milênio está questionando ativamente as principais premissas do comportamento corporativo e os princípios econômicos e sociais que o orientam. O capital social desempenha um papel desmedido onde eles trabalham e sobre o que compram, e 86% dos millennials pensam que o sucesso dos negócios deve ser medido em termos de mais do que apenas seu desempenho financeiro. Espera-se que as organizações olhem para seus negócios e o impacto que estes têm sobre a sociedade. Exige-se que a Ética e o respeito sejam prerrogativas em um cenário futuro.

2. Espera-se que as empresas preencham um amplo vácuo de liderança na sociedade, e

  •  O aumento da transparência e o aumento da conscientização política atraíram atenção generalizada para o papel das empresas na sociedade como um motor de mudança. As organizações acreditam que cada vez mais esperam exercer sua capacidade de fazer o bem social, tanto externamente para clientes, comunidades e sociedade, quanto internamente para seus funcionários. As verdadeiras empresas sociais devem ter uma abordagem total das partes interessadas para pressionar questões públicas para manter sua reputação e a relevância de suas ações. Além disso, à medida que os grupos de interesse observam como as empresas tratam seus próprios funcionários, a abordagem da força de trabalho ocupa o centro das atenções para as organizações socialmente conscientes. É fundamental implementar com sucesso as estratégias híbridas da força de trabalho, pois elas podem ter um impacto significativo na marca de emprego e na reputação externa de uma organização.

3. A mudança tecnológica está causando impactos imprevistos na sociedade, ao mesmo tempo em que cria enormes oportunidades para alcançar um crescimento sustentável e inclusivo.

  • Avanços em inteligência artificial (IA) e novas tecnologias de comunicação estão mudando fundamentalmente como o trabalho é feito, quem faz e como influencia a sociedade. As pessoas percebem cada vez mais que a rápida mudança tecnológica, embora mantendo a promessa de oportunidades valiosas, também cria impactos imprevisíveis que podem minar a coesão social. No entanto, ao mesmo tempo, os avanços tecnológicos abrirão novas oportunidades para as empresas terem um impacto positivo na sociedade uma vez que as informações dialogarão com a transparência instantânea multiplicada na sociedade em tempo real. Além do que os dados gerados pela IA podem levar a um melhor desenvolvimento humano em termos de performance e gaps as serem combatidos com argumentos substanciais somados à sensibilidades dos gestores.

Vê-se que as orientações ampliam o poder de atuação das organizações levando-as para atuação extra muros de sua realidade. E quem mobilizou este movimento? As pessoas, certamente. Como assertivamente já pontuou o professor Paulo Motta, da Fundação Getúlio Vargas, houve um tempo em que as pessoas se adaptavam às organizações, chegará o momento em que as organizações se adaptarão às pessoas. Sua afirmação datas os anos 80. Visionário.

(fonte: Deloitte Insights, The raise of social interprises – 2018 Deloitte Human Capital Trends)

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