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Sua carreira cabe em seu propósito de vida ou está muito aquém dele?


Comecemos com seis perguntas para uma reflexão sobre seu propósito de vida inspiradas por Francine Zucco e Alex Anton, ambos do TopMBA Coaching:


1. O que torna você único? O que você faz que te diferencia de outros? Qual é a sua marca?

2. O que é importante para você? O que te faz levantar animado no dia a dia?

3. Qual é a sua visão de carreira e de vida? Que histórias quer contar para seus netos? Qual marca você quer deixar no mundo?

4. Analisando sua trajetória, você enxerga um padrão ou tema comum que permeia suas decisões?

5. Quais experiências te desafiaram e fizeram com que você se sentisse inspirado e fazendo algo relevante?

6. Se dinheiro não fosse importante na sua vida, o que você faria no próximo ano? E nos próximos cinco e dez anos?


Estas são questões que podem começar a nos provocar para que escrevamos nosso propósito de vida. Sim, se existimos temos que ter um propósito que excede o momento presente e vai além de nós mesmos, podendo impactar – e devendo – o meio em que vivemos, as pessoas com que convivemos e a sociedade em que estamos inseridos. Este será nosso legado que, obviamente, pode mudar e se ampliar em várias fases de nossa vida, contudo, em todas deve fazer sentido e nos completar para que nossas ações e escolhas estejam consoantes a nossos valores, a grande base do homem haja vista que um homem sem valores pode contaminar a si, os seus, a sociedade. O oposto, inspira e conduz pessoas ao seu melhor porque podem se identificar com o exemplo concreto de um propósito em vida. Importante também é compreender que nosso propósito de vida deve dialogar com todas as áreas de nossa existência, ou seja, a profissional aqui se inclui porque se o ambiente em que atuamos não nos inspirar em nossos propósitos pessoais dificilmente seremos felizes ou adesos às práticas desta organização, pois viveremos em uma condição de desrespeito próprio. Muitas pessoas estão vivendo esta situação neste exato momento e apresentando alguns sintomas como desânimo, falta estímulo, baixa motivação. E pior! Tem atribuído este estado de espírito à correria do dia a dia, às muitas tarefas que se deve desempenhar, às obrigações que se sobreacumulam. Este cenário tem seu peso inegavelmente, no entanto, a energia está baixa porque há uma lacuna em inúmeros ambientes corporativos e esta lacuna é a exata distância dos valores organizacionais – belos no quadro – pouco praticados no dia a dia que desrespeitam indo de encontro aos valores íntimos que constituem a base dos propósitos de seus colaboradores. Pode ser que muitos não tenham atingido este questionamento e ainda estejam acreditando que é apenas o stress dos tempos atuais. A saber: todo o tempo histórico teve seu stress respectivo. Cabe a quem chegou a este ponto de se questionar e escrever seu propósito de vida lutar por espaços em que o respeito ao outro seja a tônica das relações humanas e, por conseguinte, corporativas.

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